TANATOLOGIA. ANCIÃOS EM CRISTO

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Olá, Comunidade  !

Neste mês de maio em que comemoramos nossa Mãe e Senhora Maria Santíssima, mulher caminheira na fé e na esperança, no consolo e na caridade, venho partilhar com todas o trabalho que faço como missão de iluminar os caminhos de pessoas que já não sentem esperança.

Eu:    

 Meu nome é Ivone  e pertenço ao grupo de Leigas da Madre Maria da Paixão, da Comunidade Nova Aliança, Paranaguá, Paraná.

O que faço:

 Durante 4 anos, prestei serviço voluntário no Asilo São Vicente de Paula em Paranaguá. Realizei um trabalho de TANOTOLOGIA com os asilados. Há um tempo atrás, descrevi o que fazia da seguinte forma:

Como faço:

Todas as 2ªs feiras ao chegar no asilo pela manhã, encontro os internos à minha espera. Entretanto, sempre estão dispersados pelos mais variados lugares da instituição. Quando é dia de sol, ficam pelo jardim. A maioria é de cadeirantes. Uns, porque realmente não podem caminhar e outros porque se torna mais fácil para as atendentes os levarem de um lado para outro.(Mas depois de muito tempo, eles acabam por criar o hábito e se tornam realmente dependentes da cadeira com os membros atrofiados e endurecidos sem a mínima flexão). Então, começa o meu trabalho de  reuni-los em um lugar onde no momento seja melhor para eles. Muitas vezes ficamos na capela e outras, no jardim ou no salão. Converso com cada um, beijo, abraço e  consolo conforme as suas necessidades.

Depois de reunidos, rezamos o Terço. Em cada mistério, faço uma pequena pausa para palestrar sobre os fatos da vida passada; aqueles fatos que os angustiam e que os conduziram ao atual estado das mais variadas dependências emocionais: As brigas de família, os ódios, os rancores, o abandono. Alguns contam as suas histórias. Outros esqueceram mas, guardam rancores residentes que se fixaram como sendo o único sentimento que aprenderam a guardar na alma. Então, os conduzo a fazer meditação e aproveito para trabalhar o perdão, a    paciência, a compreensão da vida e fazemos alguns exercícios para as vibrações do amor, da fé, da caridade e a limpeza da alma,. Falamos da vida eterna e do que poderemos encontrar ao iniciarmos com alegria a próxima caminhada. Antes de sair, costumo deixar também uma reflexão para a semana, como exercício mental e até para ajudá-los a passar o tempo.

Resultados obtidos:

Notamos que as queixas emocionais diminuíram e eles adquiriram maior serenidade. No mês de janeiro passado, houveram 4 falecimentos tranqüilos e sem aqueles sofrimentos e trabalhos que eram inevitáveis para acalmar os outros residentes que ficavam gritando de medo e se recusavam a dormir, etc. As insônias, os gritos noturnos e as quedas da cama que eram freqüentes, também deixaram de ser

Comentário final:

Costuma-se dizer em homeopatia que o ser humano vive em busca do paraíso perdido e que a fragilidade se processa no organismo ou se torna psicossomatizada quando a pessoa sente a “sensação da incerteza do caminho” ou quando percebe que tomou o caminho errado. Essa sensação é aquela inquietude que causa ansiedade e que quando não acha saída, manifesta a doença física.   

A psicoteologia  confirma o dogma homeopático e nos ensina  através da tanatologia, que o medo da morte desaparece quando se firma a fé e a certeza de que existe outra oportunidade de vida do outro lado da “ponte”. Esta preparação deve ser meditada todos os dias e por todos nós, independentemente da idade e da condição física, desde a pessoa possua compreensão.